domingo, 30 de maio de 2010

Aljubarrota - relembrar como foi

Todos ouvimos falar da batalha de Aljubarrota. Desde a escola que aprendemos sobre a nossa história e nela está incluído esse relato, a traduzir o quão importante foi para que Portugal se afirmasse como um Reino independente.
Foi a 14 de Agosto de 1385 que, no planalto em que hoje se situa a aldeia de S.Jorge, concelho de Porto de Mós, distrito de Leiria, se confrontaram dois pretendentes ao trono de Portugal, D. João I de Castela e Leão, e D.João I, Mestre de Avis, que fora aclamado Rei de Portugal nas Cortes de Coimbra, quatro meses antes.
D. Nuno Álvares Pereira foi uma das peças importantes para o êxito de Portugal, ao implementar, com o seu pequeno grupo de cavaleiros e peões, um sistema táctico antes e durante o confronto, que tornou possível a vitória.
Sobre Aljubarrota se diz que foi das únicas batalhas em Portugal e mesmo na Europa, onde é possível reconstituir o posicionamento relativo dos exércitos.
Outros episódios, de cariz mais popular e de voz corrente, como é o caso da padeira de Aljubarrota, foram passando de boca em boca e chegaram até aos nossos dias, como forma de alimento para o nosso orgulho nacional. Porque não é em todos os dias que uma padeira arruma uns quantos espanhóis, que pretendiam esconder-se no seu forno !
Mas este dissertar sobre a história e, mais em concreto, sobre a batalha de Aljubarrota, vem a propósito de uma visita ao "Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota". Para além de outros elementos históricos que estão à nossa disposição, o espectáculo multimédia que nos é oferecido, justifica plenamente a visita.
Mas até a possibilidade de envergar o pesado capacete com a sua malha metálica, a espada e o escudo, são aliciantes a ter em conta.
Ouvira falar e procurei criar uma oportunidade para chegar até ele. E valeu a pena. Situa-se na N1 - Batalha/Lisboa, junto à povoação de S.Jorge. É fácil de encontrar e a internet pode dar uma ajuda, através do sítio http://www.fundacao-aljubarrota.pt/ .

sábado, 22 de maio de 2010

Uma família cinéfila

Em Março de 1963 eram levadas à cena no saudoso Cine Teatro Gardunha, no Fundão, várias peças de teatro ensaiadas pelo também saudoso Capitão Videira - a revista Serra da Gardunha, a opereta Lenda do Castelo e o Entre-acto Simão e Simões, sem companhia.
Olhando o velhinho programa que anunciava as exibições, é difícil acreditar que andava já pelos 18 anos, quando fui metido na pele do menino do arco vestido de marujo.

Mas é verdade, o menino do arco, sou eu. E a cena fazia parte da revista - a família cinéfila. Mas certo é que, o cinema sempre fez parte das minhas preferências. Até aos dias de hoje.

E a família cinéfila que ali exisitia para o teatro, acabou por ser transposta para a vida real, com a namorada de então (que não figura na cena mas também fazia parte do teatro), hoje minha mulher, a ser como eu uma apaixonada pela 7ª. arte.

E hoje, véspera de se cumprirem 39 anos de união, fomos ao cinema. O filme tinha por título "Um sonho possível". História baseada em factos verídicos. Encantadora. Apesar disso, na sala do cinema havia apenas duas pessoas - eu e minha mulher. Uma sala em exclusivo para a família cinéfila, que ainda continua.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pelo teatro e pelos amigos

Adoro teatro, já o disse e escrevi muitas vezes. E tenho uma especial admiração pelas peças do Filipe la Féria, que tenho visto sucessivamente, seja em Lisboa ou no Porto, mesmo que isso implique uma viagem propositada. Aconteceu em vezes anteriores e aconteceu de novo com o musical "Annie", levado agora à cena e em exibição no Teatro Rivoli, do Porto.

Annie - O Musical de Filipe La Féria from AVGlobal, media network on Vimeo.

Tenho também da amizade a ideia de que é um bem tão precioso, que podia ser a solução de todos os problemas, entre os homens.
Pensando assim e tendo como meus hóspedes uns amigos que muito considero, vindos do Canadá, onde já me proporcionaram uma estadia fantástica e visitas a lugares inesquecíveis, como as Cataratas do Niagara, mas não só, fácil seria propor-lhes a ida ao teatro para ver esta peça. E com esse pretexto, um fim de semana fora de casa, onde a componente gastronómica não podia deixar de estar presente.
Só o tempo não ajudou, pois no sábado choveu quase todo o dia, inviabilizando uma visita à Fundação de Serralves. Mas foi possível visitar a Casa da Música.
Instalados no Porto, apercebemo-nos dos preparativos para a visita do Papa à capital do Norte.
Estando pelo teatro e porque já o conhecia de outras vezes, fomos jantar ao restaurante do Teatro Rivoli, com música ao vivo, antes de irmos para o espectáculo. Dessa forma foi saciado o corpo e o espírito.
Já com um dia de muito sol, no dia seguinte - domingo - fomos até à Nazaré, para uma saborosa cataplana.
E para remate deste agradável fim-de-semana, aconteceu a visita à Quinta dos Loridos, no Bombarral, para mostrar aos amigos o Buda Edden, que o comendador Joe Berado ali criou e está a desenvolver de forma muito interessante, criando um lugar de visita obrigatória para quem gosta de conhecer e admirar verdadeiras obras de arte, inseridas num espaço fantástico.
Já em casa, acompanhámos a consagração do Benfica como campeão e a loucura dos festejos que se seguiram, vistos localmente ou pela TV, ao longo do serão.
Tudo isto em mais um fim de semana para recordar.