quarta-feira, 29 de maio de 2019

O PAN (Pesoas-Animais-Natureza) está de parabéns.


Com o seu crescimento que lhes valeu a eleição de um eurodeputado, presumo que aceitem que diga que passaram a ter maiores responsabilidades e vou deixar-lhes uma mensagem:- estejam à altura dessas responsabilidades.

Mas a minha mensagem também pretende dizer o seguinte:- em 2006 visitei a cidade de Praga (República Checa) e a minha atenção foi atraída para pequenos postes ao longo de uma avenida, tendo cada poste uma prateleira com diversos maços de cartão. Por curiosidade retirei um deles e não houve necessidade de pedir a ninguém que traduzisse a mensagem que estava escrita na linguagem local. As imagens mostravam claramente o fim a que se destinavam e a forma como eram dobrados os cartões para poder ser utilizados.


Um outro exemplo trouxe de Oviedo quando ali estive no início deste mês: todos os dias de madrugada os serviços de limpeza do Município local (Ayuntamiento) lavam as ruas da cidade. E as pessoas manifestam grande orgulho por Oviedo ser considerada a cidade mais limpa de Espanha.

Mas aqui também uma informação importante me foi dada a conhecer: quando uma pessoa passeia o seu cão e este tenha necessidade de defecar, caso o seu dono não recolha de imediato o dejecto que o cão deixa para trás, sujeita-se a uma multa que pode atingir os 300 €.

Nada me move contra as pessoas que gostam de ter animais de companhia, embora não confunda que gente é gente e bicho é bicho. Mas já não consigo conter a minha indignação quando piso a cagada de qualquer canino dos muitos que as pessoas passeiam por ruas ou jardins por onde transitamos ou também brincam crianças. Na minha cidade e particularmente na minha rua … então é uma desgraça !

Como partido político, agora com representação no parlamento europeu, não se insurjam apenas contra os que gostam de touradas ou não toleram que um animal esteja a seu lado no restaurante que ele próprio frequenta.

Desenvolvam a vossa acção sobre os comportamentos dos donos dos cães e em prol da limpeza das nossas povoações, porque a limpeza “diz” muito mais quanto ao que vale o nosso civismo.
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