Tal como fazemos em todas as viagens, aproveitamos as excursões para conhecer o sítio onde passamos férias e a primeira excursão foi a Porto Cristo, Grutas de Hams (anzol) e de Drach (Dragão). Pelo caminho uma visita às peles e às pérolas.
Naturalmente que os guias têm o seu interesse nos locais de negócio aonde conduzem os turistas, pois daí lhes advirá alguma compensação. Por isso termos passado pelas peles e depois pelas pérolas.
Após o almoço visitámos as grutas, começando pela de Hams e repetindo depois a visita à de Drach.
Nesta última terminámos a visita com uma pequena viagem num barco surgido do interior, ao som de uma música, que diria celestial.
O interior da gruta tem condições acústicas verdadeiramente excepcionais e até me fez sonhar na possibilidade de ali cantar, claro está, com os meus companheiros do Coro Intermezzo.
Apenas um sonho, mas lá diz o poeta:- o sonho comanda a vida.
Veio depois o dia passado na cidade de Palma para conhecer a capital da ilha, que também nos encantou. A catedral é naturalmente a imagem de marca que nos fica na memória, mas toda a cidade tem muito interesse.
E foi também na noite desse dia que assistimos ao espectáculo, com ceia, que nos foi proporcionado por “Es Foguero”, cujo programa nos deliciou pela sua qualidade e riqueza, tendo um pouco de tudo – desde a magia à dança clássica unida à força do flamenco, para além do circo, shows musicais de peças famosas como The Cats, Les Miserables, Chicago, Men in Black, River Dance, Cabaret e Moulin Rouge, que se iniciavam a partir de projecções em ecrans laterais e frontais e terminavam no palco com os grupos de bailados. Fica uma pequena amostra.
O regresso foi feito pela Serra Tramuntana, cuja estrada serpenteava pela montanha acima, parecendo impossível o cruzamento de autocarros que nela circulavam. Mas tal foi acontecendo muitas vezes.
O tempo de praia foi bastante aproveitado em El Arenal, cuja marginal permitia longos passeios a pé e dessa maneira apreciar a intensa actividade turística que ali se vive, principalmente à noite. Os bares fervilham de gente e o tipo de espectáculos são os mais variados.
O destaque vai para um dos bares que parecia instalado numas ruínas e afinal elas não eram mais que uma construção feita com toda a perfeição em forma de ruína.
Ao longo da marginal foram acontecendo outras animações que permitiram uma estadia muito agradável, que naturalmente é para ser recordada e aqui ficar registada.
Mas tudo o que é bom tem o seu fim e estas férias também. Outras virão. Imprimir artigoGuardar como PDF
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