domingo, 4 de julho de 2010

UMA MÚSICA PARA O ALÉM

Ninguém pensa em morrer. Eu também não.

Mas no dia em que tal acontecer, e ninguém o pode evitar, para além dos amigos que queiram acompanhar-me ao local que designam por "última morada", eu quero ter lá a companhia da música, que Ludwig van Beethoven dizia ser "o idioma de Deus".

Não uma música qualquer, mas a que aqui se reproduz.

Quero-a por companhia para o além, na convicção de que ela ajudará o meu espírito a fazer um percurso que pode ser mais tortuoso ou menos tortuoso, consoante o momento em que me chegue a "carta de chamada", e que procurarei seja o de um momento em que me encontre totalmente de bem com a minha consciência.

Se assim acontecer, terei sabido justificar o desígnio supremo que a todos em geral e a cada um em particular é destinado para a efémera passagem por este torrão, a gravitar no infinito.

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