sexta-feira, 5 de março de 2010

A família não se escolhe - os amigos sim !

Amigos que muito prezo, costumam usar a frase em título, quando valorizam a amizade daqueles por quem têm recíproca consideração. Pretendem assim dizer que só têm lugar os bons amigos. Os outros ficam ao largo.
Com a família não é o mesmo, cada um tem a que tem e não há nada a fazer. Excepto nas relações, que podem ser ou não ser.
Já no que diz respeito às origens, nem todos nascem em berço de ouro.
Mas face aos ditames da sociedade e à pressão que exerce sobre as pessoas, muitas são tentadas a mostrar o que não é, ou a esconder o que é.
E a ânsia de estar com as pseudo-classes superiores, tende a condicionar comportamentos de verdade ou genuinidade.
Na família estão as nossas origens, o ponto de partida para uma caminhada em direcção a um objectivo que se pretende de sucesso. Podemos chegar a ele, uns com ajudas à partida, outros nem por isso.
Alcançá-lo sem ajudas, só acarreta valor. E quando nos sentimos confortáveis com os objectivos alcançados, torna-se fácil esconder as origens, deixando subentender o que não é.
Por omissão, também se renega.
Abomino os que assim pensam.

Um regresso ao passado, através da memória, decorridas mais de seis décadas.
Voltar às origens, bem no meio do mundo rural, que me moldaram para a vida.
A homenagem aos pais, muito humildes, que deixaram aos sete filhos a maior de todas as riquezas - o exemplo.

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