domingo, 7 de junho de 2015

O que partilhamos no facebook

Através do facebook tornamo-nos cidadãos do mundo.
Quase diria que passamos a ter a condição da ubiquidade, ou seja, a de estarmos presentes ao mesmo tempo, em todo o lado.
Através do facebook temos a possibilidade de partilhar alegrias, tristezas, estados de alma… tudo.
Imagens de onde estamos, para onde vamos, com quem vamos… tudo. E tudo quer dizer também as de maior intimidade ou recato.
Nossas e dos nossos, mesmo dos que não lhes é dada a possibilidade de uma palavra sobre se as querem ou não divulgar.
Através do facebook deixamos, sem pensar nisso, a localização da nossa casa e a do sítio em que no momento nos encontramos.
A informação que os bandidos precisam para fazer uma visita à casa, sabendo que ali não há ninguém.
Fazendo tudo isto, expomos ao perigo as nossas crianças e expomo-nos também a todos esses perigos.
Porque os predadores estão por todo o lado.
É bom ter uma “janela” de onde podemos gritar, debitar a “nossa sabedoria”, discursar, mesmo que os outros não queiram ouvir-nos ou, simplesmente, ouvir-nos a nós próprios.
Mas é verdade que o saber e o aprender também nos chega de forma simples, mas profunda.
Quando o queremos aproveitar.
O facebook é, pois, o expoente máximo da comunicação.
- Mas não sabendo auto regular-nos, quem regula a exuberância do nosso discurso ou modera a ânsia incontida de tudo dar a saber aos outros e nos alerta para as fragilidades da segurança quanto à informação contida nas nossas partilhas ?
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