segunda-feira, 12 de março de 2018

A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA

São mais de uma dezena os livros que publiquei, todos por auto-publicação, possibilidade que algumas editoras disponibilizam sem exigência de aquisição de qualquer exemplar. No caso, a editora Bubok apenas aconselha a compra de um exemplar pelo autor com o intuito de apreciar o resultado da edição. Exceptuando o último, em todos dei também permissão de download gratuito em PDF.
Porque a intenção primordial da minha escrita é para que a memória não se perca, exactamente porque têm sido inúmeros os carrascos das nossas memórias. No Fundão, então, é por demais. Temos hoje a preciosa ajuda da imagem que nos mostra o que deixamos para trás, mas a história faz-se de textos que descrevem a forma como se viveu e até a forma como deixamos de pertencer ao número dos vivos, para além de poder tornar visíveis importantes contributos dados à sociedade por gente que na maioria das vezes jamais sairia do anonimato.
Quando apresentei o livro sobre a Fundatur e sobre essa apresentação o Jornal do Fundão me honrou com a publicação de um texto que titulou de “Como se a vida fosse um imenso livro”, nada me levava a imaginar que nesse “imenso livro” havia de caber mais tarde o livro David Vaz-apaixonado pela vida e pelo desporto. A homenagem que quis prestar ao meu filho, que aos 38 anos nos deixou depois de 25 meses de luta inglória pela vida.
É uma memória que ficará para além das nossas memórias, mas o livro no imediato tem a intenção de ajudar a cumprir uma missão que, para mim e para os que fazem parte desse projecto, é sublime – a missão assumida pela David Vaz-Associação de apoiar a investigação oncológica, nomeadamente na área dos tumores cerebrais.
Para além do valor do livro (17,50€), existem outros meios, eventos e merchandising, com essa finalidade. Temos ainda muitos livros ao dispor de quem os queira adquirir. Basta contactar:


- Vera – 966854993
- Rui Pedro – 964071122
- Álvaro – 917569211

quarta-feira, 7 de março de 2018

Mó em Portimão - Cilindro no Fundão


Uma Mó e um Cilindro de Pedra
A primeira imagem tem mais de 35 anos e mostra-nos o David, a Vera e a mãe Nélita.
Mas também nos mostra a mó de um lagar de azeite no Largo D.João II da baixa de Portimão, que é igualmente conhecido como o Largo da Mó.
Esta mó foi adquirida e lá mandada colocar pelo Município de Portimão, perpetuando a memória desse antigo lagar de azeite que ali existiu – o Lagar do Mariano. Ninguém se preocupou que o nome de Largo D.João II pudesse vir a ser menos conhecido que o nome de Largo da Mó. Simplesmente se preocuparam em preservar uma memória. E se a memória do rei D. João II é importante, justificando ter ali o seu nome, também a de um lagar de azeite tradicional não deixa de ter a mesma importância, dando a conhecer métodos antigos de moer a azeitona para dela extrair o azeite.
Em relação à segunda imagem, lembrei há tempos ao senhor Presidente do Município do Fundão a existência do cilindro em pedra na EN 343 no meio do silvado e mostrei numa montagem fotográfica como seria sugestiva a sua colocação na rotunda do cruzamento com a variante ao Fundão. Foi considerada muito interessante a ideia e fiquei a aguardar que o cilindro para lá fosse mudado, porque uma peça dessas em pedra já não é muito vulgar ver-se. Ainda estou a aguardar.
Não tivesse ela o peso que tem e já há muito a teriam levado do sítio em que ainda se encontra para adornar outro qualquer espaço.
É uma memória com mais de 70 anos. É importante preservá-la.