sábado, 22 de maio de 2010

Uma família cinéfila

Em Março de 1963 eram levadas à cena no saudoso Cine Teatro Gardunha, no Fundão, várias peças de teatro ensaiadas pelo também saudoso Capitão Videira - a revista Serra da Gardunha, a opereta Lenda do Castelo e o Entre-acto Simão e Simões, sem companhia.
Olhando o velhinho programa que anunciava as exibições, é difícil acreditar que andava já pelos 18 anos, quando fui metido na pele do menino do arco vestido de marujo.

Mas é verdade, o menino do arco, sou eu. E a cena fazia parte da revista - a família cinéfila. Mas certo é que, o cinema sempre fez parte das minhas preferências. Até aos dias de hoje.

E a família cinéfila que ali exisitia para o teatro, acabou por ser transposta para a vida real, com a namorada de então (que não figura na cena mas também fazia parte do teatro), hoje minha mulher, a ser como eu uma apaixonada pela 7ª. arte.

E hoje, véspera de se cumprirem 39 anos de união, fomos ao cinema. O filme tinha por título "Um sonho possível". História baseada em factos verídicos. Encantadora. Apesar disso, na sala do cinema havia apenas duas pessoas - eu e minha mulher. Uma sala em exclusivo para a família cinéfila, que ainda continua.

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