quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Agora já é um livro
terça-feira, 13 de julho de 2010
Fundatur-um caso de amor ao Fundão
Um texto que hoje é divulgado no meu espaço "gosto-de-escrever" e que fez parte de um projecto de revista que haveria de contar a história deste caso. Não foi concluído, por razões que me ultrapassaram. Mas chegou o momento de dar a conhecer os nomes de todos aqueles que se empenharam em dar forma a um sonho, acreditando na máxima de que "o homem sonha e a obra nasce".
António Paulouro chamou-o de "um caso de amor ao Fundão". E tinha as suas razões.
Eis o texto: "um caso de amor ao Fundão".
terça-feira, 6 de julho de 2010
Viagem ...
O seu título “Viagem…” foi apelativo da atenção que dedico a esse aspecto da vida e não resisto a publicá-lo aqui neste espaço, com a devida vénia.
“A Vida é como uma Viagem de Comboio. Cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes de percurso… e algumas surpresas agradáveis.
Quando nascemos, ao embarcarmos neste comboio, encontramos duas pessoas que acreditamos acompanharem-nos nesta viagem até ao fim: os nossos pais.
Nem sempre é verdade. Infelizmente, eles podem desembarcar a meio da viagem, deixando-nos órfãos do seu Afecto, Protecção e Amor.
Mas… durante a viagem, embarcam outras pessoas interessantes que também irão ser especiais para nós: os nossos irmãos, amigos, amores…
Muitas pessoas apanham este comboio para passearem. Outras, fazem desta viagem um mar de tristezas. Há aquelas que andam de carruagem em carruagem, prontas para ajudar quem precisa.
Umas descem e deixam saudades eternas. Outras, quando desocupam os seus lugares, ninguém percebe. Alguns passageiros que são importantes para nós, não estão sentados na nossa carruagem.
Mas isso não impede que, mesmo com grande dificuldade, atravessemos o comboio para chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não temos lugar ao seu lado porque alguém já o ocupou.
Façamos assim, esta viagem da melhor maneira possível.
Tendo uma boa relação com todos, procurando em cada um o seu melhor, lembrando sempre que em qualquer momento do trajecto, pode fraquejar e precisar do nosso apoio, tal como nós…
O Grande Mistério é não sabermos qual é a nossa estação !...
… E pensar se ao descermos do comboio sentiremos saudades !
Deixarmos os nossos filhos a viajar sozinhos…
Separar-nos dos amigos, do Amor da nossa vida…
Mas agarramo-nos à esperança de que, em qualquer momento, estaremos na estação principal e teremos a emoção de os ver chegar não só com a bagagem que tinham quando embarcaram, mas também com aquela que ajudámos a construir, tornando-a mais valiosa.
No momento em que o comboio reduz a velocidade a expectativa aumenta … !
Quem entrará ? Quem sairá ?...
Agradecemos a todos os que fazem parte da nossa “viagem” e que, mesmo não sendo no lugar do lado, com certeza será na mesma carruagem ! MEBRA”.
Interessante, muito interessante mesmo. Porque qualquer que seja a actividade de cada um de nós, qualquer que seja o tipo de interesse por que nos movemos ou qualquer que seja o ritmo com que nos movimentamos, jamais devemos perder de vista este aspecto da vida: todos estamos em VIAGEM ! E toda a VIAGEM tem um fim !
domingo, 4 de julho de 2010
UMA MÚSICA PARA O ALÉM
Ninguém pensa em morrer. Eu também não.
Mas no dia em que tal acontecer, e ninguém o pode evitar, para além dos amigos que queiram acompanhar-me ao local que designam por "última morada", eu quero ter lá a companhia da música, que Ludwig van Beethoven dizia ser "o idioma de Deus".
Não uma música qualquer, mas a que aqui se reproduz.
Quero-a por companhia para o além, na convicção de que ela ajudará o meu espírito a fazer um percurso que pode ser mais tortuoso ou menos tortuoso, consoante o momento em que me chegue a "carta de chamada", e que procurarei seja o de um momento em que me encontre totalmente de bem com a minha consciência.
Se assim acontecer, terei sabido justificar o desígnio supremo que a todos em geral e a cada um em particular é destinado para a efémera passagem por este torrão, a gravitar no infinito.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Gesto de gratidão
Por falta de vocação para causas de voluntariado, por indisponibilidade, ou por qualquer outra razão, muitos são os que nunca viveram as experiências do associativismo, do desempenho de cargos em instituições de solidariedade social ou noutras onde tudo se faz por amor à causa.
Numa linguagem muito própria dos que a praticam, muitos são os que nunca passaram pela experiência da entrega pela simples “carolice”.
Ainda assim, há exemplos que não passam em claro e no momento certo a sociedade não deixa de lhes prestar a homenagem que merecem e manifestar-lhes a gratidão de que são credores.
Fiz parte da comissão de amigos que tomaram a iniciativa de lhe prestar tal homenagem.
Fui então incumbido da elaboração de uma revista que pudesse mostrar, de forma resumida mas suficientemente abrangente, todas as facetas da sua vida, cuja riqueza se pode resumir a esta sua forma de a encarar – “quem não vive para servir, não serve para viver…”.
Sendo muito grande o desafio a que me sujeitavam, não podia recusá-lo. Tanto pela amizade, mas também porque fui um inseparável “compagnon de route” ao longo das nossas vidas, conhecia a sua vivência nos mais variados aspectos.
Dos profissionais aos lúdicos, dos cargos por ambos desempenhados nas mais variadas instituições aos de companheirismo nas viagens de amigos ou familiares, foram-se acumulando conhecimentos mútuos e cumplicidades que iriam permitir agora um trabalho que, sendo exigente, seria também muito gratificante para mim. Assim eu conseguisse dar-lhe forma e desenvolvimento. E julgo tê-lo conseguido plenamente.
A base desse trabalho iria assentar numa só palavra – gratidão.
Se os testemunhos das mais variadas individualidades, plasmados para a revista, ajudavam nesse aspecto, havia que deixar bem clara a ideia de que a sua conduta fora merecedora da maior gratidão por parte dos amigos, em particular, e da sociedade, em geral.
O texto de abertura, da autoria do amigo Cónego Mário, não podia ser mais claro:
A indiferença à mão que socorre ou ajuda, a indiferença à bondade, ao sacrifício, ao dom sincero não pode deixar de magoar o coração de quem faz o bem, embora continue a amar.
O próprio Jesus Cristo o constatou, com dor, quando, dos dez leprosos que tinha curado, só um voltou para LHE agradecer (Luc.XVII, 11 a 19).
A gratidão é uma virtude tão nobre que tem o condão de, simultaneamente, fazer feliz o credor e o devedor !
Os latinos definiam a felicidade no jogo de duas formas verbais: amare et amari “amar e ser amado” !
Como é bonito quando o agradecimento funciona !"
“Quem não vive para servir, não serve para viver…”
Fez deste pensamento, expresso pelo Cónego Mário em momento de comemorações do aniversário da Associação dos Bombeiros Voluntários do Fundão, uma máxima que lhe serve de guia.
Nas mais variadas circunstâncias é por si invocada, a confirmar a sua prática, que todos testemunhamos no dia-a-dia.
Dela têm beneficiado as mais variadas pessoas, entidades ou sociedade em geral, seja na ajuda à constituição de uma empresa, seja na organização da sua contabilidade, seja no desempenho dos mais variados cargos directivos de colectividades, seja na organização de marchas populares que enriquece com a criatividade das suas letras, seja na recuperação de associações em dificuldades financeiras, seja na procura de soluções para a crise directiva de um qualquer clube, seja na elaboração de um projecto para a ampliação de instalações ou sede nova, seja na organização de um peditório para qualquer obra, seja na sua entrega ao verdadeiro sacerdócio que é a causa “vida por vida”, seja …
… Seja no que for, Luís Carvalho sempre se mostrou disponível para ajudar, ou melhor, para servir os outros.
Desta prática, por vezes, alguém sai sacrificado. O que acontece com os que lhe estão mais próximos – a família.
Mas o nosso amigo Luís Carvalho é mesmo assim.
No fim do trabalho, basta um “petisco”, e já se sente retribuído.
Mas esse espírito de servir, esse acumular de gestos a favor dos outros, essa disponibilidade para com aqueles que precisam – pessoas, entidades ou a própria sociedade – é também a forma de conferir dimensão ao Homem que é LUÍS DA SILVA CARVALHO.
Que de si próprio diz:
Eu sou aquilo que sou
E não quero ser diferente
Porque sendo aquilo que sou
Sou o que não é muita gente
domingo, 20 de junho de 2010
Que saudades da minha porca !
Quando não são outros interesses pessoais a impedi-lo, são os interesses de grupo a opor-se-lhe. E para quem gosta de pensar pela sua cabeça, então a chance acabou-se.

terça-feira, 8 de junho de 2010
Cultura, mas de barriga cheia
Com este espírito foi elaborado o programa para o grupo de 18 pessoas, que no passado fim-de-semana visitou a Quinta da Regaleira, em Sintra, o Palácio dos Leitões, em Negrais, e à noite foi jantar ao restaurante da Alexandra (o Marquês da Sé), para assistir a uma sessão de fados. Isto no primeiro dia.
Houve cultura, mas de barriga cheia, pois de barriga vazia, a cultura não se assimila da mesma forma.
Logo de início foi dito por quem teve a responsabilidade da organização do programa que, sobre a parte gastronómica, como esta não era feita por si, apenas podia fazer votos para que fosse boa para todos. Já quanto à disposição, essa era da responsabilidade do grupo, e por isso tinha de ser mesmo muito boa.
Foi o que aconteceu, resultando num fim de semana de muito boa disposição, e animado o quanto bastou.
domingo, 30 de maio de 2010
Aljubarrota - relembrar como foi

sábado, 22 de maio de 2010
Uma família cinéfila

Mas é verdade, o menino do arco, sou eu. E a cena fazia parte da revista - a família cinéfila. Mas certo é que, o cinema sempre fez parte das minhas preferências. Até aos dias de hoje.
E a família cinéfila que ali exisitia para o teatro, acabou por ser transposta para a vida real, com a namorada de então (que não figura na cena mas também fazia parte do teatro), hoje minha mulher, a ser como eu uma apaixonada pela 7ª. arte.
E hoje, véspera de se cumprirem 39 anos de união, fomos ao cinema. O filme tinha por título "Um sonho possível". História baseada em factos verídicos. Encantadora. Apesar disso, na sala do cinema havia apenas duas pessoas - eu e minha mulher. Uma sala em exclusivo para a família cinéfila, que ainda continua.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Pelo teatro e pelos amigos
Annie - O Musical de Filipe La Féria from AVGlobal, media network on Vimeo.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
De volta a Barcelona
Se chegará a ter um fim, só Deus o sabe, já que Gaudí lhe dedicou a obra. E quando lhe foi perguntado: "Mestre, quando é que a catedral vai ficar pronta?", a resposta foi: "o meu Cliente não tem pressa, Ele tem todo o tempo do mundo".
O templo começou por chamar-se de "Catedral dos Pobres" e deveria ser financiado exclusivamente através de doações, mas a dada altura não havia dinheiro para continuar as obras. E o artista encontra a morte, atropelado por um eléctrico, precisamente quando andava em busca das tão necessárias doações. Tinha 72 anos.
Por tudo o que nos deixou, podemos dizer que foi um homem que sempre esteve à frente do seu e mesmo do nosso tempo.
Por isso, este ansiado regresso a Barcelona. E se as obras de Gaudí foram a mola impulsionadora, a verdade é que Barcelona é uma cidade de encantos, que exerce sobre nós um chamamento a que é impossível resistir.
Estas linhas, tiradas de um guia turístico, são bem expressivas: "Poucos locais estão tão repletos de história e são tão audaciosamente modernos. Animada e alegre, é uma cidade que cintila tanto de noite como de dia".
domingo, 14 de março de 2010
Gestos que nos marcam !
sexta-feira, 5 de março de 2010
A família não se escolhe - os amigos sim !
Um regresso ao passado, através da memória, decorridas mais de seis décadas.
Voltar às origens, bem no meio do mundo rural, que me moldaram para a vida.
A homenagem aos pais, muito humildes, que deixaram aos sete filhos a maior de todas as riquezas - o exemplo.
Ler todo o texto - clicar
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Teatro e gastronomia - fim de semana em cheio

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Moinho tradicional na Holanda - Homenagem

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Votos para 2010: que não nos traga motivos de tristeza
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Serra da Gardunha - parque de figuras zoo e antropomórficas
Se em igualdade de circunstâncias a visão raramente é comum a duas ou mais pessoas, quando o caso se refere a posições clubistas ou políticas, então dificilmente ela é convergente.
No caso das formações rochosas e em concreto no caso da Serra da Gardunha, é de facto necessária a predisposição para “ver” figuras que só determinado ângulo nos proporciona.
A experiência diz que, dois passos à frente, atrás ou ao lado, são o bastante para “deformar” a figura que, vista daquele tal ângulo e depois fixada em imagem, se torna tão evidente.
Mas que existe um verdadeiro parque de figuras zoo e antropomórficas na Serra da Gardunha, é uma realidade que aqui mostro para que outros sejam tomados pelo desejo de empreender o safari da sua descoberta.





sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Caminheiros da Gardunha - a serra e a fraternidade os uniu
sábado, 14 de novembro de 2009
Do baú das recordações
Quem os viu e quem os vê !
Todos temos o nosso baú das recordações, seja em sentido figurado, seja em sentido real. O meu até existe na verdade, nele guardando todo o espólio documental e de imagem que vai ficando das viagens, para servir de suporte ao seu relato neste meu espaço.
Mas também por lá está o material que contém muitas das imagens de há umas décadas atrás, as da família e as outras, mesmo que em formatos que obrigam a tratamento de muita paciência, para as converter em digital e daí poderem ser editadas.
As que hoje aqui apresento, vieram dum pequeno filme em película no formato Super8 mm., ainda sem som, e têm cerca de 30 anos. Os locais: jardim da Praça do Município do Fundão e parque infantil das Donas.
As figuras principais dão pelo nome de Vera, David, Vasco e Ricardo e, naturalmente, agora já são bem grandinhos.
Mas reparem no vídeo: há quem mostre já muito jeito para o pedal... só que em baixa rotação. Hoje já não é assim.
sábado, 7 de novembro de 2009
A desembebedar é que custa !!!
sábado, 24 de outubro de 2009
O folclore de Portugal na Holanda - 1995
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Eu sou feliz !
Novo exemplo, mas ao invés, conheço gente muito rica que, na minha perspectiva, não sabe utilizar o dinheiro a bem da sua própria felicidade. Apenas se pretende afirmar como rico, mas é pobre na forma como o usa para ser feliz.
Assim, criei para mim uma tabela de valorização das facetas que entendo essenciais para uma pessoa chegar a um primeiro patamar que o conduza ao bem estar e daí à felicidade. São elas:
- Família e harmonia no seu seio
- Profissão e actividades derivadas
- Contributo para com a sociedade
- Relação de amizade com os outros
- Bem estar com a sua consciência
- Otimismo e vontade de viver
Ora este meu blogue trata em grande parte de viagens, e até já disse aqui como é possível concretizá-las.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Rupert and the frog song-Paul McCartney
Viajando no tempo
Sem música a vida não teria o mesmo encanto. Esta é a conclusão a que cheguei, há muito, fazendo assim para mim todo o sentido aquele ditado popular: "quem canta seu mal espanta" ou aquele outro ainda "a música tende sempre a idealizar os sentimentos".
Já veterano tornei-me seu intérprete, como tenor do Coro Intermezzo, da Santa Casa da Misericórdia do Fundão e posso dizer que isso me faz muito feliz.
Mas usufruir desses sons maravilhosos é, no meu ponto de vista, um privilégio para todos os que não sejam muito duros de ouvido.
Quando os Beatles apareceram com a sua música fui comprando todos os discos, desde singles até LP.
A dado momento tive de parar de comprar e enveredei pela gravação nos velhos gravadores de fita. Quando surgiram os gravadores de imagem, foi no sistema Beta que gravei as imagens do Rupert and the frog song - "We all stand together", de Paul McCartney.
Por acidente, tais imagens desapareceram. E desde há alguns anos que procurava tê-las de novo.
Encontrei-as agora no You Tube em duas versões da mesma história de banda desenhada. Imagens encantadoras, com a não menos encantadora música, que não resisto a deixá-las aqui neste meu espaço.
Elas fazem-me viajar no tempo e com isso sentir-me rejuvenescido.
Mas dessa mesma altura temos outra música dos Beatles, também inesquecível para mim - Hey Judy.
Recordá-la aqui é dar largas à imaginação e voar no sentido contrário ao andamento dos ponteiros do relógio e tornar sublime a recordação de momentos que, embora afastados no tempo, estão tão presentes na memória, a justificar plenamente o ditado: recordar é viver.
Mas pela voz deste mini-intérprete é o MÁXIMO !!!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Holanda - visita a um moinho tradicional

quinta-feira, 20 de agosto de 2009
O "Dr.César Botelho"

E não resisto a deixar aqui a referência a uma dessas estórias:- em dia de Procissão do Senhor dos Passos, levava no ouvido o auricular do rádio para ouvir o relato do seu Benfica. A certa altura o glorioso marca um golo e o "dr.César", de lanterna nas mãos, não se contém na exteriorização da sua alegria.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Raúl - Quem o não conhecia ?!
Houve uma festinha, vieram os amigos e o Raúl passou lá pelo Parque das Tílias, diante do qual morávamos. O parque que, na sua forma de então, nos deixa tanta saudade !!!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Fundão - onde já houve bandas musicais
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Mennonitas - Amish Country (Canadá)


No espaço que visitámos são comercializados todos os produtos das suas culturas, assim como é feito o mercado do gado, com os eventuais compradores a ensaiar as montadas, correndo com os cavalos numa espécie de hipódromo ali instalado.
Mas a área rural onde se desenvolve o comércio dos mennonitas foi inteligentemente aproveitado para outro tipo de comércio, pois sendo eles a atracção, à sua volta existem restaurantes, estabelecimentos requintados com marcas de grande prestígio, um sem número de atracções de feira, outlets, etc..
quinta-feira, 30 de julho de 2009
CARNAVAL DOS CAMINHEIROS 1997
quarta-feira, 29 de julho de 2009
CARNAVAL DOS CAMINHEIROS - 1996
terça-feira, 28 de julho de 2009
CARNAVAL DOS CAMINHEIROS - 1995
Foi assim que nessa noite, pela primeira vez, incorporei a figura do fotógrafo "a la minute", com uma máquina de características únicas e se exibiu o conjunto "Os BatnAvó".
Para o conjunto e quase em cima do acontecimento, foi-me pedida uma letra, e num esforço à criatividade da rima lá surgiu uma dedicada à Ciciolina, que então estava na berra devido às suas extravagâncias pornográficas e recente visita a Lisboa.
Não deu para ensaios do grupo nem mesmo para adaptação à letra, mas a exibição dos "BatnaAvó" foi um êxito.
Para recordar, aqui fica a letra da canção:
Refrão
Mostra a mama óh Ciciolina
Mostra a mama a toda a gente
Mostra a mama óh Ciciolina
Para o Zé ficar contente
A saia da Ciciolina
Deixa ver a cuequinha
Quando ela a deita p’ra baixo
Logo se vê a ratinha
A saia da Ciciolina
Foi feita para descer
Também a sua ratinha
Foi feita para … mijar
A saia da Ciciolina
Deixa ver as suas fraldas
Viram lá uma coisa grossa
Era um boneco das Caldas
A saia da Ciciolina
Guarda cobras e lagartos
Fartam-se de comer a fruta
Para ver se ficam fartos
A saia da Ciciolina
Tem um buraco por trás
Quando o Zé o vai tapar
Já nunca sabe o que faz
A saia da Ciciolina
Tapa um grande aspirador
É um buraco sem fundo
Até engole um tractor
Nas nalgas da Ciciolina
Desenharam lá um U
Se querem pôr o assento
Têm d’o meter no cú
Para acabar a cantiga
Da saia da Ciciolina
Pega-se fogo à ratinha
Regada com gasolina
O local da brincadeira foi no edifício do restaurante do parque de campismo, na altura ainda em construção.
Dada a presença deste fotógrafo, já então com fama de paparazzi, havia que "inventar um evento" para o desfile do dia seguinte.
E rapidamente se formou a cena do casamento com noivos, menino das alianças, convidados e, naturalmente, o fotógrafo a fazer a reportagem.
A população foi sendo também apanhada no "cliché", sempre que era convidada para ser fotografada com os foliões, mas ignorando que uma máquina verdadeira ia fotografando as suas reacções com os efeitos do "disparo" da objectiva.
O conjunto de imagens então recolhidas são elucidativas quanto ao êxito das brincadeiras improvisadas para o baile dos mascarados e para o desfile do dia seguinte.
domingo, 26 de julho de 2009
CARNAVAL DOS CAMINHEIROS - 1994
Neste, como noutros "regressos ao passado" da memória, detenho-me em mais um dos bons momentos que o Carnaval vivido pelos Caminheiros da Gardunha nos proporcionavam.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
CARNAVAL DOS CAMINHEIROS - 1993
Já o escrevi aqui mais do que uma vez, esta forma de "viajar" não tem limites quanto à duração da "viagem" nem ao tempo em que se situa, dependendo apenas do alcance da memória. E esse é ilimitado.
Desta vez vou instalar-me no "miradouro" que permite visionar a organização dos primeiros desfiles do Carnaval, sustentado nas imagens que ficaram desses momentos, recuando até ao ano de 1993.
Dizer que aqueles surgiam de forma expontânea, é pretender simplificar muito a questão quanto à ideia, a origem de textos, os artefactos a utilizar e a mobilização das pessoas que seriam necessárias para compor os quadros. E como responsável pelo grupo, essas e outras responsabilidades tinha de as assumir naturalmente, embora a colaboração dos demais elementos nunca tivesse faltado.
Se bem que a primeira saída para a rua - naquilo que foi chamado de primeiro desfile - se baseasse no disfarce, mais elaborado ou menos elaborado, conforme a imaginação, já os que se seguiram foram sustentados na crítica a diversas situações locais.
Sendo nessa altura um grupo não organizado em termos estatutários, tinha na colaboração entre todos a sua grande virtude, pois não havia reservas de qualquer espécie quanto ao espírito de convívio, sempre baseado na boa disposição e alegre aproveitamento dos momentos de ócio.
E era de forma descomplexada que assumíamos as figuras do Carnaval e vínhamos para a rua "provocando" no bom sentido a população, que se associava aos foliões e conferia à festa as caracterísicas que deve ter o Carnaval.
A figura de "Madona/Mamona" que então assumi é um dos exemplos, numa terça-feira de Carnaval em que os funcionários públicos não tiveram tolerância de ponto e por isso receberam a nossa visita na Câmara Municipal do Fundão.
Tempos que irei aqui recordar através das imagens que fazem parte do meu arquivo de imagens, que ficou desses tempos de boa memória.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Como concretizar o sonho de viajar
segunda-feira, 13 de julho de 2009
"O teatro dá sabor à vida"

O dia seguinte continuou a ser de alimento para o corpo, com uma gostosa cataplana de tamboril e marisco, na Nazaré, onde não deixamos de ir sempre que estamos por perto. Aliás, a Nazaré é sempre um bom destino para nós.
Mas depois também alimentámos o espírito, visitando a Quinta dos Loridos, da Fundação Berardo, perto do Bombarral (saída 12 da A8).
Chamado de "Buddha Eden" ou Jardim da Paz, é um espaço de cerca de 35 hectares, que pretende ser um espaço de reconciliação, meditação, "... como forma de redescobrir a felicidade. Ambicionamos, assim, percorrer o caminho contrário à destruição do ser humano e disseminar a cultura da paz". É o que se lê dos objectivos que levaram à sua criação, idealizada e concebida "pelo comendador José Berardo em resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan" pelo governo talibã, no Afeganistão.

